TRABALHADORES DAS PROFISSÕES CIENTÍFICAS, TÉCNICAS, ARTÍSTICAS E TRABALHADORES ASSEMELHADOS | |||
PROFESSORES | |||
Professores de ensino especial | |||
Descrição | |
Os trabalhadores deste grupo de base promovem a educação de pessoas portadoras de deficiências físicas ou mentais. Suas funções consistem em: ensinar as técnicas de leitura e escrita, matemática e outras matérias do ensino de 1º e 2º graus a cegos, surdo-mudos e a crianças e adolescentes com deficiências mentais e desenvolver-lhes a capacidade física, intelectual, moral e profissional, visando sua realização pessoal e integração na sociedade. |
Tabela de Ocupações |
Nº da CBO: 1-45.20 | Título: Professor de alunos com deficiências mentais |
Descrição resumida: Promove a educação de crianças e adolescentes portadores de deficiências mentais, aplicando técnicas especiais e adaptando métodos regulares de ensino, para levá-los a uma integração social satisfatória e realização profissional em ocupações compatíveis com suas possibilidades e aptidões: | |
Descrição detalhada: discute com a equipe encarregada do planejamento e assistência educacional programas e métodos a serem adotados ou reformulados, comentando as situações-problema da classe sob sua responsabilidade e emitindo opiniões, a fim de contribuir para a definição adequada de objetivos, recursos necessários e metodologia; elabora o plano pedagógico de ação, imprimindo-lhe caráter flexível, de acordo com as carências e potencialidades de cada aluno, para obter melhores respostas aos ensinamentos ministrados; seleciona ou confecciona o material didático a ser utilizado, valendo-se de sua capacidade ou consultando manuais de instrução ou o Serviço de Orientação Pedagógica, para facilitar o ensino-aprendizado; ministra aulas, transmitindo, através da adaptação dos métodos regulares de ensino, conhecimentos assistematizados de comunicação escrita ou oral, do meio geográfico-social, de hábitos de higiene e vida sadia, para proporcionar aos alunos o domínio das habilidades fundamentais à sua integração na sociedade; desenvolve, na classe, atividades de terapia ocupacional, incentivando leituras, jogos, trabalhos manuais, para ativar o interesse dos alunos pelas aulas, desenvolver suas potencialidades criadoras e possibilitar-lhes novas oportunidades de ajustamento; desenvolve o espírito comunitário, os princípios básicos do civismo, do relacionamento social e a criatividade, promovendo concursos, comemorações cívicas e atividades similares, e aproveitando situações reais para criar ambiente propício a uma ação educativa mais completa, ao ajustamento dos alunos à sociedade; estimula nos alunos o interesse e aptidões profissionais, ensejando- lhes o conhecimento e contato com ocupações compatíveis com as tendências e possibilidades de cada um, para torná-los aptos a receber treinamento profissional e assim possibilitar-lhes a auto-realização e integração na sociedade; avalia o desempenho dos alunos e o rendimento escolar, valendo-se de testes ou da observação direta, para aferir a validade dos métodos de ensino empregados e formar um conceito de cada aluno; elabora fichas, boletins de controle e relatórios, apoiando-se na observação do comportamento e desempenho dos alunos e nos resultados da avaliação e anotando as atividades da classe, para manter um registro que permita informações aos serviços de orientação pedagógica, para a solução de problemas e tomada de iniciativas. |
Nº da CBO: 1-45.30 | Título: Professor de cegos |
Descrição resumida: Promove a educação de pessoas cegas, aplicando técnicas especiais e adaptando os métodos regulares de ensino, para levá-las a uma integração social satisfatória e à realização profissional em ocupações compatíveis com suas possibilidades e aptidões: | |
Descrição detalhada: discute com a equipe encarregada do planejamento e assistência educacional programas e métodos a serem adotados ou reformulados, baseando-se nas necessidades e capacidade média da classe, a fim de contribuir para a definição adequada de objetivos, de metodologia e recursos necessários; elabora o plano pedagógico de ação, imprimindo-lhe caráter flexível de acordo com as carências e potencialidades de cada aluno, para obter melhores respostas aos ensinamentos ministrados; seleciona ou confecciona o material didático a ser utilizado, valendo-se da sua capacidade ou consultando manuais de instruções, para facilitar o ensino- aprendizado; ensina aos alunos as técnicas de leitura e escrita, e matemática, utilizando o método Braille, para possibilitar-lhes o domínio das habilidades fundamentais à sua integração no campo sócio-cultural; adapta aos alunos cegos os métodos regulares de ensino, substituindo as técnicas visuais pelas auditivas e táteis, utilizando a leitura oral, maquetes, mapas em relevo, magnetofones e eletrofones, para proporcionar- lhes conhecimentos mais completos; desenvolve a capacidade de percepção de obstáculos, criando situações propícias ao treinamento da coleta de impressões nesse sentido, para assegurar aos alunos autoconfiança e condições de locomoção dentro e fora do centro educacional; treina os cegos no uso de guias, como cães e bastões especiais, fazendo-os viverem situações reais, para torná-los aptos à utilização de uma técnica de locomoção mais prática e segura; desenvolve o espírito comunitário, os princípios básicos do civismo, do relacionamento social e a criatividade, promovendo concursos, comemorações cívicas, jogos, círculos de trabalhos manuais e atividades similares, e aproveitando situações reais, para criar ambiente propício a uma ação educativa mais completa e ao ajustamento dos alunos à sociedade, desenvolve nos alunos interesses e aptidões profissionais, ensejando-lhes conhecimentos e contato com ocupações nas quais a visão não é condição essencial, para torná-los aptos a receberem treinamento profissional e, desta maneira, possibilitar-lhes a auto-realização e integração na sociedade; prepara e aplica testes e outros meios de avaliação, baseando-se nas atividades desenvolvidas e na capacidade média da classe, para verificar o aproveitamento dos alunos e constatar a eficácia dos métodos adotados; elabora fichas cumulativas, boletins de controle e relatórios, apoiando-se na observação do comportamento e desempenho dos alunos e anotando atividades efetuadas, técnicas empregadas e problemas surgidos, para manter um registro que permita informações aos serviços de orientação educacional, para a resolução dos problemas e tomada de iniciativas. |
Nº da CBO: 1-45.40 | Título: Professor de surdos-mudos |
Descrição resumida: Promove a educação de surdos-mudos, aplicando técnicas especiais e adaptando os métodos regulares de ensino, para levá-los a uma integração social satisfatória e à realização profissional em ocupações compatíveis com suas possibilidades e aptidões: | |
Descrição detalhada: debate com a equipe encarregada do planejamento e assistência educacionais programas e métodos a serem adotados ou reformulados, baseando-se nas necessidades e capacidade média da classe, a fim de contribuir para a definição adequada de objetivos, metodologia e recursos necessários; elabora o plano pedagógico de ação, imprimindo-lhe caráter flexível de acordo com as carências e potencialidades de cada aluno, para obter melhores respostas aos ensinamentos ministrados; seleciona ou confecciona o material didático a ser realizado, valendo-se de suas habilidades ou consultando manuais de instrução, para facilitar o ensino-aprendizado; verifica o grau de surdez que atinge cada aluno, examinando diagnósticos audiométricos, para conhecer suas possibilidades de recuperação; adestra os alunos na expressão falada, ensinando-os a posicionarem a língua, lábios e cordas vocais, de maneira a produzirem os fonemas ou fazendo-os sentir as vibrações que certos fonemas produzem na garganta, para possibilitar-lhes a aquisição do conhecimento da linguagem e dar-lhes meios de comunicação oral com pessoas que possuem boa audição; conduz os alunos à aquisição das técnicas de leitura, escrita, matemática e outras matérias, adaptando os meios regulares de ensino à capacidade de cada aluno, para proporcionar-lhes o domínio das habilidades fundamentais à sua integração no campo sócio-cultural; promove o ensino sob forma de sinais convencionais gesticulados e escritos, selecionando os que exprimem noções de maneira comparável às palavras, para dar oportunidade de aquisição de conhecimentos aos que ainda não atingiram o estágio da fala; promove a recuperação ou melhoria da audição das crianças, possibilitando-lhes a utilização de aparelhos especiais, em laboratório de prótese auditiva, para assegurar-lhes o aproveitamento da capacidade residual de audição e a percepção de determinados sons e diferenças entre fonemas até então por elas desconhecidos; desenvolve o espírito comunitário, os princípios básicos do civismo, do relacionamento social e a criatividade, promovendo concursos, comemorações cívicas, jogos, círculos de trabalhos manuais e atividades similares e aproveitando situações reais, para criar ambiente propício a uma ação educativa mais completa e ao ajustamento dos alunos à sociedade; estimula nos alunos interesse e aptidões profissionais, ensejando-lhes conhecimento e contato com ocupações nas quais a audição não é condição essencial, para torná-los aptos a receberem treinamento profissional e desta maneira possibilitar-lhes auto-realização e integração na sociedade; prepara e aplica testes e outros meios de avaliação, baseando-se nas atividades desenvolvidas e na capacidade média da classe, para verificar o aproveitamento dos alunos e constatar a eficácia dos métodos adotados; elabora fichas cumulativas, boletins de controle e relatórios, apoiando-se na observação do comportamento, desenvolvimento e desempenho dos alunos e anotando atividades efetuadas, métodos empregados e problemas surgidos, para manter um registro que permita informações aos serviços de orientação educacional, para a resolução dos problemas e tomada de iniciativas. |
Nº da CBO: 1-45.90 | Título: Outros professores de ensino especial |
Descrição resumida: Incluem-se aqui os professores de ensino não-classificados nas anteriores epígrafes desse grupo de base, por exemplo, os que se especializam no ensino de alunos superdotados ou de crianças portadoras de defeitos físicos graves, com exclusão dos cegos e surdos-mudos. |